7 de março de 2018

Sem Título 105

Você quase me jogou nesse maldito poço.
Aproveitou que não tinha forças.
Enquanto sorria frente ao meu rosto.
E pretendia ações sempre tão boas.

Me ajudava e me humilhou logo em seguida.
Me fez sentir como um cara cruel.
Dava recados como se fosse alma amiga.
Mas não há amizade dentro do fel.

Quando a situação em que estou forçado, complica.
Relembro chagas atrás e misturo tudo.
Como se a culpa sempre em mim fica.
Mas talvez seja tu o vilão de tudo.

Talvez não seja eu o cara chato.
E talvez o que joga seja um espelhamento.
Daquele que não consegue ver a própria merda.
E joga seus odores em outros para que'alma não feda.

Tu que és ser tão disprezivel.
E grita como se carregasse todas as humilhações.
Saiba que é só um ponto não incrível.
Frente as multidões.

Eu me lembro agora, de tudo plenamente.
Não sou o tipo mais horrível de gente.
Carrego sorrisos e lembranças de amigos.
Momentos que nunca será ciente.

Mas conversando com eles veja só que absurdo.
Eu me sentindo ruim, o pior cara do mundo.
E eles, ao ouvir de ti perguntam, num só impulso:
É ele tão ruim quanto fora há um segundo?

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