9 de março de 2022

Sem Titulo 122

Tu te formas de maneira frágil
Sempre acompanhada de neblina.
Anuncia feito nuvem de maneira ágil,
Teu bailar pelos céus tanto noite quanto dia.

Tu que as vezes se mistura com o sol,
As vezes não sabe tua hora de partida.
Quando vem  atrai todos como um farol,
Assim que toca rapidamente acaricia.

Muitas vezes tu vem forte, grossa que nem ventania
Esbraveja suas dores e tem trovões.
Mas com o tempo tu te acalmas e se alivia,
E ilumina de verde todas as plantações.

Tu que escuta as vezes ser mal querida.
Por tantos que nao entender tuas ações,
Te asseguro que essas palavras são sina,
De tantos que não se molham de emoções.

E quantas vezes que canto sob a tua presença,
Ampara meu choro, me tranquiliza e me deixa cantar,
Pra mim um dia sem você é uma seca tremenda,
Pois tua água tem em si a força de restaurar.

Tu que as vezes te aquieta e derrama por um momento,
Lembra de climas passados, outras tempestades.
Saiba tambem que até nisso há acalento,
Por todas as vezes que molha a minha face.

Espero que tenha entendido quem és, nessa fala rústica 
Pois teu andar é em circulos, valsa como música,
Muitos te chamam de chuva,
Eu te chamo de mãe e tu se chamas de Lúcia.

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