18 de maio de 2015

Sem Título 64

S e queres assim eu consigo,
A déquo-me a tuas vontades,
I maginado tua realidade,
A parento-me com falsidade

C om teu amor corrosivo e ácido,
O bscureci em mim mesmo
R ompi com meu próprio respeito
R asquei-me em fera por inteiro.
A paguei o que eu era.

F rancamente, fui vencido!
U ltimo desejo a ser dito:
J unte as partes do amor que te dei
A masse-as e finjas um "não sei".

A demais não era o que querias?
D estruir-me, levar-me a ruína?
E ntão tens o que pediu
U ltrapassado fui e choro em minha lápide,
S igo murmurando baixo, na sombra da maldade

A lcançou o querias? Donzela da morte..
M ostrou-me a alegria e a sorte
O casionou mentiras e desatou uma de cada vez.
R evolucionou a arte e desamor fez.

Agora me pareço contigo
Naqueles versos do madrugar de domingo
Que falavam a verdade
Hoje sou nada, além de sua própria obscenidade:


Meus lábios são calorosos de tocar
E minhas palavras parecem tão revigoradas
Minha pele é calorosa de acariciar
Vou controlar e hipnotizar

Você me ensinou a mentir
Sem nenhum vestígio
E a matar sem remorso

Por fora, sou um cara extraordinário
Agora, estou morto por dentro

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