4 de fevereiro de 2015
Sem título 56
Esse estado pensativo que beira a preocupação
essa confusão serena, que bate a apreensão
essa jaula pequena tão fria e trancada
que parece destruir cada átomo da alma.
Esses momentos em que os pensamentos guardados
caem com peças de dominó, tudo enfileirado.
De modo que não consigo falar ou expor nada
a não ser que eu escreva umas linhas, nessa madrugada.
Crença na melancolia
Sorriso de covardia
não duram a todo momento
pois encaro hoje o julgamento
Enfrento-me e reorganizo-me em ideias
Nada que supere a conhecida matéria
Mesmo que eu pareça encontrar problemas
é tempo de escrever poema.
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