8 de fevereiro de 2015

Sem título 57

Neste momento peço quase nada,
Nada mais que um simples sinal.
Coisas que a minh'alma agrada.
Listo aqui o que interessa afinal.

Dai-me uma rede, você
Perguntas o que irei fazer?
Descansarei a carcaça não tão corroída.
E começarei a pensar nas coisas da vida.

Dai-me uma música, você
Perguntas o que irei fazer?
Ouvirei as melodias e me verei nas letras
Refletirei cada nota ecoada na cabeça.

Dai-me um amigo, você
Perguntas o que irei fazer?
Conversaremos e partilharemos observações
Congruentes ou paralelas notações.

Dai-me uma mulher, você
Perguntas o que irei fazer?
Diria que sonharia com minha donzela amada,
Mas planos no nada, não posso fazer.

Dai-me ciência, você
Perguntas o que irei fazer?
Seguirei com meu projeto de vida
incorporando a ciência no ponto de vista.

Dai-me filosofia, você.
Perguntas o que irei fazer?
Proporcionarei uma desconstrução interna
Poderei sair dessa caverna.

Enfim dai-me o descanso,
Nada que eu possa ser perdido.
E que a lista, peço-lhe, não tenha ordem.
Mas que tais desejos vinguem...Não se acomodem.


Um comentário:

  1. Dai-me filosofia, você.
    Perguntas o que irei fazer?
    Proporcionarei uma desconstrução interna
    Poderei sair dessa caverna. <3

    Linda poesia! Gostei! E ela ganha melodia fácil para virar uma música.

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